10/05/2009

HISTÓRIAS DO MENINO TONECAS

Este espaço é dedicado a registar as nossas histórias e aventuras.
Todos nós vivemos momentos (hoje engraçados ) que teriam merecido um belo par de açoites na altura própria, e outros que por outra qualquer razão nos ficaram na memória para sempre.
Queres partilhar com todos nós esses acontecimentos???
Então encreve aqui nos "comentários" a tua história e aguarda que alguém diga "eu também estava lá" ou "àh foste tu meu malandro!!!".
ATENÇÃO: Histórias de namoricos não devem conter nomes - o respeitinho é muito bonito!!!.
ADERE.
DIZ COMO NAQUELE DIA TE SAFASTE
CONTA A TUA AVENTURA .
CONTA COMO DAQUELA VEZ FUGISTE DO POLÍCIA.
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24 comentários:

  1. Uma Aventura...

    A aventura não é minha,mas a minha mãe já cá não está para a contar.
    Um dia que o meu irmão, o Orlando, da Alameda, brincava com o Fernando Renato,também da Alameda, e o Zé Manel,da Rua 1, ( e deviam estar a jogar Hóquei, pois andavam com os tais talos das couves....) o Zé Manel vinha atrás do meu irmão,e a minha mãe (que era pouco mãe galinha...)veio em socorro do seu menino arrancou o talo da couve do Zé Manel e para ir atrás dele, saltou pela janela da sala de jantar....
    Mas tudo acabou em bem, (acho que ela não o apanhou!) e todos continuaram amigos....

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  2. Boa Bé.
    Foste a primeira, e porque a história é gira ganhaste um chupa chupa daqueles do nosso tempo e que uma personagem carismática (todo vestido de branco) andava a vender no bairro, uma vez por semana . Ainda te recordas?
    bjs

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  3. De repente...não me lembro!
    Mas seria o mesmo que vendia uns chupas compridos,às riscas de cores, de um açucar meio maleável, que nunca mais comi nem esqueci???
    E também sou do tempo dos rebuçados de meio tostão que por vezes nos davam de troco na mercearia, não era?

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  4. Outra Historinha:

    Foi num Carnaval dos anos cinquenta...
    Lembro-me que a minha mãe me mascarou de Chefe da Polícia, e quando subíamos a Alameda, do autocarro para casa, os miúdos que estavam sempre por ali a jogar á bola, para brincarem comigo, fizeram como faziam com a polícia...pararam de jogar e esconderam a bola atrás das costas...
    Claro que não sei quem eram esses miúdos...

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  5. Não sei se isto interessará muito ao Blog, mas como a Belinha insistiu para que eu escrevesse aqui qualquer coisa, cá vai: Recordo com saudade o verdadeiro “Arraial” em que, na época dos Santos Populares, se transformava o Largo onde morávamos, mais conhecido pelo Largo da Cabine Telefónica ou do Marco do Correio. Os meus pais, imbuídos de verdadeiro sentido “bairrista”, iniciavam sempre uma pequena fogueira no centro do Largo, que ia sendo acrescentada por restos de madeira velha que os vizinhos sempre tinham para queimar, o que acabava por transformá-la numa grande fogueira, onde todos os miúdos e graúdos saltavam, tudo isto acompanhado pelo som de música, que já não me lembro de onde vinha, e do cheirinho de chouriço assado que ali era comido acompanhado por aquele pãozinho escuro, que fazia a delícia das pessoas de então. Se houve acontecimentos interessantes no entretanto (e creio que sim), não me lembro; sei apenas que nos divertíamos muitíssimo, dançando e queimando na fogueira alcachofras, que espetávamos depois em vasos com terra, para ver se na manhã seguinte tinham reflorido (o que significava que os nossos amores eram correspondidos). Era uma tristeza se as alcachofras amanheciam todas esturricadinhas! Eram amores perdidos, com toda a certeza.
    Foi-se perdendo lentamente essa tradição e também na época actual seria certamente proibido fazer fogueiras, porque esse mesmo Largo é agora “supostamente” relvado (de vez em quando com erva tão alta que até tapa os bancos que se encontram no jardim). Coisas dos tempos...

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  6. Eu tenho várias histórias para contar mas algumas são longas... Deixo aqui uma de fugir à Polícia! A minha casa dá para a Rua do Poço Coberto mas tem as trazeiras para a rua 23! Andávamos sempre a jogar à bola na rua e o danado do cívico, que por sinal morava na rua dos Eucaliptos, andava sempre de olho vivo! Mal punha pé fora da esquadra que era logo ali e aí vinha ele! Nós a correr atravessávamos o meu quintal e íamos para a rua 23. Ele na ronda, descia a rua 7 e virando à direita vinha outra vez para nos apreender a bola. Nós fazíamos a retirada inversa e levávamos o dia nisto. Por vezes batia à porta e a minha mãe dizia que não sabia quem eram os miúdos e até lhes ralhava !
    João Cláudio Guimarães Marques

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  7. Tinha um grande amigo e vizinho, o Francisco Manuel Bernardes Fernandes, mais conhecido por Xico Cenoura. Um dia zangámo-nos e chamei-lhe "filho da ....". A minha mãe ouviu e disse-me: Oh Jão, tu estás é a ofender a mãe dele e não o Xico! Se lhe queres chamar nomes, chama-lhe malandro, velhaco, etc., mas nunca o que disseste!
    Moral da história: A partir daí, para ofender alguém, passei a pensar no próprio e não nos parentes...
    João Cláudio

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  8. Acho uma delicia tudo o que se vê neste site,vivo no BAIRRO há 45 anos e estou a recordar muito do que já me havia esquecido.Bem hajam. Carlos Mota

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  9. Ora aqui vai mais uma...
    Estive este verão com a Tina Aleixo (Rua 3 ), irmã do famoso Aleixo. Digo "Famoso", pois era conhecido e amigo de quase todo o Bairro, tinha histórias de "encantar",tinha uma graça e uma presença inigualável.
    Pois contou-me uma história dele,que eu acho deliciosa.
    Amigo como ele era do negócio, parece-me que começou bem cedo...
    Lembram-se dos também famosos "Eucaliptos"?
    Ainda lá estão alguns, naquele espaço entre a Rua dos ditos e a Estrada Lisboa - Porto...
    Pois aí faziam-se grandes piqueniques aos fins-de semana, vinham gentes de Lisboa, com cestos e toalhinhas (aposto que aos quadrados...),comidas e garrafões.
    Ora o Necas deve ter reparado que faltavam os refrigerantes... vai daí, ia à Mercearia (Quem sabe qual? )comprava os Pirolitos de Bolinha (Lembram-se: uma garrafa de vidro branco com um estrangulamento onde vivia uma bolinha de vidro?) e aí ia ele vendê-los para os Eucaliptos...
    Não deve ter enriquecido, mas de certeza que se divertiu imenso...
    E segundo me contavam os meus pais,era diversão dos habitantes do Bairro, à tardinha assistir á debandada das gentes, pois normalmente acabava à estalada, devido aos garrafões vazios e as camionetas cheias...

    Isabel

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  10. EU SOU A LECA IRMÃ DO CHINA

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  11. ESTOUMUITO FELIZ POR ESTAR A LER TODAS ESTAS COISAS SOBRE O MEU BAIRRO. LEMBRO O í ó ái dos chupas da fava rica ,do pitrólino, da chama da sacor, das radicais descidas pelas escadinhas abaixo nos carrinhos de esferas ,dos arcos de arame com as ganchetas .etc. SOU A IRMÃ CHINOBAICA. UM ABRAÇO PARA TODOS

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  12. OLÁ AMIGOS DA MINHA JÁ MUITO DISTANTE INFÃNCIA.AVERDADE É QUE CHEGUEI A NAMORISCAR UM MIUDO CHAMADO ALFREDO MAIS VELHO QUE EU 4 ANOS E QUE MORAVA PERTO DA ESQUADRA, MAS PAIXÃO TIVE POR UM QUE CONHECI EM MOSCAVIDE NOS CARROSSEIS PELO CARNAVAL.AINDA HOJE TENHO UMA TERNA E DOÇE RECORDAÇÃO, E VEJAM LÁ MEUS AMIGOS QUE NEM SEQUER TROCÁMOS UNS BEIJINHOS ... ERA PURO AMOR PLATÓNICO!!!!

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  13. então paqra a próxima deixa o teu mail, pois nunca se sabe........

    assim como anónimo não conseguimos contactar-te!!
    Não podemos nem sequer agradecer os teus comentários.....a não ser que voltes a esta página!

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  14. vou voltar porque acho deicioso trocar lembramças com gente da minha idade e recordar coisas que já estavam no baú há 58 anos. Não tens nada a agradecer nós todos é que estamos gratos pela oportuna ideia de nos pores a falar da nossa juventude. um abraço

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  15. O ARNAUL QUER CONTAR UMA HISTÓRIA MUITO GIRA SOBRE A COMPRA E VENDA DE AVES. ...ELE É MUITO TIMIDO E ENVERGONHA-SE POR TUDO E POR NADA....DAÍ.....ELE VAI DIZER TUDO....MAS QUE NADA FOI COM ELE. ....VAMOS "OUVI-LO".

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  16. Era uma vez dois amigos de infância,que brincavam juntos como tantos outros.Um dia (já lá vão mais de 40 anos),deixaram de se ver.
    Há cerca de um mês,no Restaurante A LANTERNA,(onde se juntam ás Sextas-Feiras para almoçar, bairristas de gema),o amigo João Matias disse-me:
    -Sabes quem é este amigo?
    -Não-respondi,não faço ideia.Viveste no Bairro?
    -Olha,eu no Bairro era conhecido pelo Speaker.
    -Toni,eu sou o Hipólito,lembras-te de mim?
    -Fomos grandes amigos-retorquiu.
    Este episódio é dos muitos que vão suceder nestes convívios.
    Espero encontrar muitos amigos,e por muitos anos.

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  17. Vinha eu do bailarico (Atlético da Encarnaçaõ),mais o meu namorado, sentamo-nos no jardim...cada um riscou um fósforo e juntavamo-los.... ora se as cabeças do fósforo permanecessem unidas iriamos assim ficar o resto da vida ai ai ....os 17 anos, a paixão.....de repente...uns seres sinistros,a vossa identificação??Pensei que raio??Respondi que identificação não os conheço de lado nenhum...lá se identificou,respondi...olhe identificação tenho o passe no bolso das calças de ganga,vi para o bailarico,nao haveria de trazer a "pochete",..ai é disse o policia,então acompanhe-me....acompanho nada,sei lá para onde vou....e o meu namorado...mas eu tenho identificação....ai o senhor tem,....bom bom...e pq estava a acender lume no jardim?Respondi....para ver se os nossos corações iriam ficar unidos como as duas cabeças de fósforo.....acho que ele não acreditou.

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  18. E ficaram????
    Ou também não acreditaram?.....

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  19. Vou falar-vos da actividade de Polícia no Bairro da Encarnação no tempo da nossa juventude .Assunto já neste Blog comentado.
    Visitei obrigado a Esquadra do Bairro quatro vezes.Não era um delinquente,mas um miúdo
    ingénuo.Nunca me trataram mal por palavras ou gestos.
    1ª vez.Estava em fase de construção as moradias da Rua dos Lojistas do lado Olivais Norte.
    Eu e uns amigos riscámos a parede duma delas.Ao regressar à nossa rua,a uma distância de cerca de 100 metros,tinha o encarregado da obra e a Polícia à espera.Na Esquadra foi combinado com o pai dum amigo,que a parede seria limpa,e o caso ficaria por ali.Assim foi.
    2ª vez.Cerca de Dez amigos jogavam à bola em frente a um prédio da Circular Sul.De repente estávamos cercados por Três polícias à paisana.Apanham a bola ordenando de seguida a nossa presença na Esquadra.Vai tudo em fila.Os nossos pais são avisados do facto.Teriam de pagar 92$00,porque foi uma denúncia , mas há outra solução,um donativo
    de 9$00 para os Serviços Sociais.Assim foi.
    3ª vez-Quatro amigos vão ver o Futebol Salão no C.A.R.E.,em frente à Esquadra um de nós aplica em bom som um palavrão de seu nome CARA…,um minuto depois estava um guarda a convidar-nos para irmos à Esquadra.
    Diz o chefe:-Qual de vós disse Carvalho?
    -Ninguém disse Carvalho, responde um de nós.
    -Percebem o que eu quero dizer.Quem disse Carvalho?
    -Sr.Chefe,ninguém disse esse nome.
    -QUEM DISSE CARA…?
    -Isso disse eu,diz um amigo com voz de arrependido.
    Recebemos uma lição de moral,e a promessa se voltasse a suceder o caso não ficava assim.
    4ª vez.Na Alameda eu outro amigo conversávamos junto ao Telheiro.Outros Dois amigos na
    relva mais acima,metem-se connosco na brincadeira.Palavra puxa palavra vem uma pedra
    lá de cima na nossa direcção.Esta vai acertar no Guarda-Lamas dum Táxi.O taxista sai
    perguntando se sabíamos quem atirou a pedra.Não sabemos,foi a resposta.
    -Então esperem aqui que eu já venho.E veio com a Polícia.E fomos para a Esquadra.E continuámos a dizer que não sabíamos quem atirou a pedra.E viemos embora,porque não sabíamos quem foi.
    Isto hoje parece ridículo,mas era assim que funcionava.Como não havia delitos,tinham
    de se entreter com os putos.Era a ditadura dos bons costumes.Mas a vida de criança no bairro
    era difícil.Havia outros polícias.Os mais velhos Tínhamos de pedir licença para outras actividades.
    Se queria jogar ao Berlinde tinha de pedir licença . Senão com um abafador ficava sem o bilas.
    Para jogar ao pião tinha de ter selo e coleira,senão tiravam-nos o pião.
    Diziam:-Não tem selo vai para a Quinta do Camelo.E o pião era arremessado para longe.
    Não tem selo nem coleira,vai para o fundo da algibeira,e ficava sem o pião.
    E já vai longa a conversa.Por aqui me fico.
    Abraço
    Fernando Hipólito

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  20. Ora bem-... Vamos lá a ver se não vai desaparecer o texto como da ultima vez....Vou então contar a minha aventura na qual poderão constatar a fé inabalável que, naquela altura,brotava de dentro o pequeno coração do Carlinhos Regadas.

    Andava eu na instrução primária num externato particular que existia na rua K , num primeiro andar e que posteriormente, se não me engano, passou para o primeiro andar por cima da padaria,onde depois nasceu um clube de que não me ocorre agora o nome.
    Como colegas imensos , miúdos e moçoilas lindas e fresca.Penso que comigo havia o Carlos Brilhante, o seu irmão também lá andava, o Salrreta da rua do mercado como o Rui seu vizinho e o Afonso que morava na rua da portela e era muito maluco,. Este morreu bastante jovem e o Zé faleceu há pouco tempo.
    Era também nosso colega o António Pedro ou TÓPÊ..Atualmente parece que vive mais tempo no Brasil..Foi o relações públicas da marinha de Guerra e posteriormente da TVI..Morava na altura no princípio da rua da Quinta do Morgado..Não me digam que não se lembram dele, senhor de uma razoável careca e pequenino....Nem sei como é que entrou para marinha!!!!

    Habitualmente ia sempre buscar o ""puto" um ""gajo"" mais velho que nós..Parece-me que se chamava Barata..O pequeno vivia bem e devria ser menino da mamã...

    O caminho que levava-mos para casa era:rua das Escolas,passava-mos pela esquadra dos ""chuis"", depois ubiamos sempre os terrenos e o monte que existiam do lado direito, frente à rua 17, atravessava-mos a Alameda, passava-mos pelas barracas da praça ou mercado da altura, eu descia a rua do Mercado até ao 25, o Carlos Brilhante subia a rua 16 e outros ..não me lembro para onde iam..
    Ora e não sei porquê, parece que não ""ia-mos muito à bola"" com o Miúdo Topê, talvez por andar sempre acompanhado ..
    Então, um célebre dia , não sei o que me deu e vai de apedrejar o "" conjunto "", exatamente quando passavam junto ao muro da escola das miúdas...e, foi tão grande a pontaria que o lampião do candeeiro, que ainda lá deve existir,....Foi o ""falecimento total"" do pobre lampião.....
    Ora, perante tal sucesso de pontaria e vendo o Chui á porta da esquadra a gesticular, o Regadinhas enfiou todas as velocidades nas perninhas que saiam do calção e desatou correndo esbaforido pela rua do Mercado abaixo, entrei em casa , passei pela D.Cremilda , a senhora minha mãe, subi a escada para o primeiro andar , enfiei-me no quarto de meus pais e, ajoelhando virei-me para uma Santa Filomena que existia num nicho janelinha na parede do quarto ..

    ""Ó minha santa...faz o milagre de a policia não vir cá a minha casa...." Bem, se não foi assim deve ter sido parecido...

    E o milagre deu-se..Ainda hoje os chuis devem andar procurando o puto que partiu metade do lampião...Ah!! pelo que me lembro durante um ou dois dias não fiz aquele caminho....

    Mas foi cá um estrondo, cacos pelo ar, o policia dizendo ""adeus""....

    E aqui têm uma história real em que o Carlos Regadas foi protagonista

    um abraço

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  21. Adorei.
    não nasci no bairro mas vivo aqui já há 42 anos!

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  22. Adorei.
    não nasci no bairro mas vivo aqui já há 42 anos!

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