25/09/2014

DE SOCIAL A PRIVILEGIADO - O Bairro da Encarnação

ONTEM
HOJE
     


Certamente todos se lembram que neste Blogue em...11/10/2010.sob o título "MORAS AQUI, PORQUÊ?????" . fizemos um apelo para colaborarem na recolha de elementos, com vista à  obtenção de  "Mestrado em Engenharia do Território", pela Engª. Carla Terceiro, uma admiradora e fã do nosso Bairro.
Recordemos, em parte,  o que foi dito ........"....... FICAMOS MUITO SATISFEITOS, QUANDO PESSOAS ESTRANHAS AO BAIRRO, ATRAVÉS DESTE DOCUMENTO, SE APERCEBEM DA GRANDEZA DAQUELA JUNVENTUDE.--- TENHO RECEBIDO DIVERSAS MENSAGENS DE PESSOAS QUE FICAM SURPREENDIDAS COMO NÓS TINHAMOS TANTA ACTIVIDADE, E COMO SE FORMARAM HOMENS E MULHERES DE ALTA CRAVEIRA INTELECTUAL, E GRANDES FIGURAS NAS MAIS DIVERSAS ACTIVIDADES.------------------------------ É POIS POR ISSO, E NÃO SÓ, QUE UMA ALUNA DO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO, DECIDIU ELABORAR UM ESTUDO SOBRE A "MOBILIDADE RESIDENCIAL NO BAIRRO DA ENCARNAÇÃO".-- POR TER DESCOBERTO O BLOGUE NA INTERNET, CONTACTOU-ME, E LOGO ME DISPONIBILIZEI PARA COLABORAR. ESPERO QUE TODOS....TODOS...TODOS RESPONDAM AO ÍNQUÉRITO."
Em 29 de Novembro de 2013, com enorme sucesso foi apresentado o trabalho conforme documento abaixo.


"É nesta vivência do Bairro da Encarnação que encontramos uma diversidade de indivíduos e as suas famílias, e num bairro com mais de 65 anos de história encontram-se muitas pessoas que pretendem voltar às suas origens, porque consideram o Bairro da Encarnação como a sua origem. " De social a privilegiado: narrativas de bairros sociais em Lisboa - Carla Terceiro"




O Documento de "Dissertação" é muito extenso, mas ao iniciar a leitura dificilmente o largamos.
Além de historicamente ser muito rico na análise à criação dos Bairros em Lisboa de uma forma geral, dedica uma atenção muito especial ao Bairro da Encarnação, às suas "gentes" à sua cultura própria. 
Pelas razões expostas recomendo vivamente a leitura do documento na integra, por isso  deve preferencialmente pesquisar na internet no google 

"de social a privilegiado :narrativas de bairros sociais "



Apesar de recomendar, a leitura total , não pude deixar de transcrever algumas passagens para vos aguçar o apetite.

O texto original, contém gráficos, fotografias, mapas e tabelas estatísticas de imenso interesse na consulta, mas que por motivos óbvios nestas pequenas passagens foram omitidos.

Aqui fica o nosso agradecimento à Engª. Carla Terceiro pela escolha do nosso Bairro para a sua "Dissertação para obtenção do Grau de Mestre de Engenharia do Território".
Os nossos parabéns pelo excelente documento que nos ofereceu.
Os nossos agradecimentos por me ter autorizado a divulgar o seu trabalho.
Os nossos votos para que tenha muito sucesso na vida.
Os nossos votos, para que,  agora onde se encontra, longe da Pátria, se concretizem os seus objectivos profissionais.

Aqui ficam algumas das passagens, e espero que gostem:
  

                                                                   ASPAS..........................................................................

........................ um agradecimento...................... ao Sr. Fernando Perfeito que disponibilizou o seu tempo para uma entrevista que se tornou uma visão mais sincera e realista do Bairro da Encarnação.
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No caso do Bairro da Encarnação, constituído inicialmente por casas económicas, tem hoje em dia uma população de classe média/ alta e é considerado como um bairro privilegiado. 
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O Programa de Casas Económicas
O Programa de Casas Económicas (PCE), formalizado através do DL 23052, passou a permitir o acesso à propriedade plena dos moradores (Baptista, 1999) através do pagamento de uma prestação mensal........................................................
O PCE incentivou a construção de moradias com quintal,.......... e que eram distribuídas pelos moradores-adquirentes segundo a função do salário do agregado familiar e do tipo de família.
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O primeiro bairro de casas económicas foi o Bairro do Arco do Cego, projectado em 1918, demorou cerca de 16 anos a ser construído..........................................
Afinal que bairros apareceram em Lisboa, promovidos pelo Estado e o Programa das Casas Económicas?
Segundo Trindade (1951) quase 3800 moradias haviam sido distribuídas até 1950 
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Ajuda (Boa-Hora) 284 Alto da Ajuda 282 Alto da Serafina 220
Arco do Cego 481 Alvito 152 Calçada dos Mestres 272 Caselas 300
Encarnação 1130 Madre de Deus 472 Terras do Forno 204 Total3797
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4| Laboratório Urbano:
 O Bairro da Encarnação e a sua vivência
Imagem 4 – O Bairro da Encarnação em postal
Inserida na maior freguesia do município de Lisboa, o Bairro da Encarnação foi também o maior bairro construído ao abrigo do Programa de Casas Económicas do Estado Novo. Projectado pelo Arquitecto Paulino Montez, e com a particularidade do desenho urbano se assemelhar a uma borboleta.
Imagem 5 – Localização do Bairro da Encarnação no município de Lisboa (Fonte: Google Earth)
Situado na parte oriental da cidade de Lisboa, na freguesia de Santa Maria dos Olivais. É delimitada a Norte pelos Olivais Norte e a freguesia da Portela (do município de Loures), a Oeste pela Segunda Circular e o Aeroporto da Portela, a Este pelos Olivais Norte e a Sul pelos Olivais Sul e a Avenida de Berlim. Hoje em dia situa-se em plena cidade de Lisboa.
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Dos cerca de 1000ha da freguesia, o bairro ocupa 47ha sendo um bairro de moradias unifamiliares (isoladas, geminadas e em banda), de baixa densidade, e em alguns locais com edifícios de 2 pisos em que o comércio ocupa o r/c e a habitação o 1º piso; em que a organização espacial é importante, dado a localização dos equipamentos colectivos, do comércio e a hierarquização das vias. Deu-se bastante importância aos espaços verdes, mantendo grandes áreas (como o jardim da igreja, a alameda da Encarnação) em que a população do bairro poderia conviver e criar um ambiente mais rural dentro da cidade, assim como espaços privados (logradouros pertencentes às vivendas).
4.1| O passado: uma breve síntese
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Bairro inicialmente bastante periférico,............. “Na altura era algures perto do aeroporto, as pessoas não sabiam onde ficava pois não havia nada na zona, só searas e oliveiras” (Entrevista Sr. Fernando Perfeito, Maio 2012).
.......................................................................................................... Posto a concurso em Junho de 1944, o Bairro da Encarnação tinha prontas a serem distribuídas 648 moradias No entanto a procura era bastante inferior ao número de moradias, por falta de transportes que ligassem o bairro à cidade (Secretariado de Propaganda Nacional, 1943).
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O bairro começou a ser habitado em Abril de 1945. Todavia, ainda durante alguns anos houve construção de moradias. A primeira parte a ser habitada foi a zona Norte e algumas moradias na zona Sul do bairro (Entrevista Sr. Fernando Perfeito, Maio 2012).
Imagem 7 – Imagem aérea (1941/1943) com vista para os Olivais e Bairro da Encarnação
(Fonte: miudosbairroencarnacao.blogspot.com )
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“Na altura que começou a ser habitado não havia transportes públicos” (Entrevista Sr. Fernando Perfeito, Maio 2012). Os moradores tinham de ir a pé, de bicicleta ou apanhar boleia de quem tivesse carro até ao Arco do Cego ou ao apeadeiro (caminho-de-ferro) em Moscavide. A partir de 1945 foram estabelecidas as primeiras carreiras até ao bairro que mesmo assim eram insuficientes para a procura mas que permitiu que houvesse uma crescente procura pelas moradias do bairro (Barreiros & Inácio,2012)...........................................................................................
O transporte público “não entrava no bairro. A paragem era detrás do quartel dos bombeiros, no chamado Telheiro.”. (Entrevista Sr. Fernando Perfeito, Maio 2012).
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De forma a racionalizar os custos de construção, “no estudo dos alçados […] não deveriam fazer […] nem cornijas, nem beirados com telhas de canudo” (Montez, 1938, .............................................................................................................. 
 há uma repetição de acabamentos e a estrutura é simples e recta. No caso da entrada do bairro pela alameda pode-se verificar dois edifícios com torreão anexo, um traçado especial para dar um ar mais majestoso à entrada juntamente com o espaço verde da alameda.
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Outro ponto que o Caderno de Encargos definia era o facto que entre moradias não existia nenhum tipo de vedação, e que caso fosse colocada seria com regras. No entanto partiria da parte dos moradores a sua construção (Barreiros & Inácio, 2012). A construção de muros, ou mesmo galinheiros eram supervisionados por fiscais que moravam no bairro. “Não havia muros no início (…) e os adquirentes é que construíram murinhos de separação dos quintais, em vezes em parceria com os vizinhos” (Entrevista Sr. Fernando Perfeito, Maio 2012).
.............................................................................................................. a maioria dos residentes tinha profissões ligadas a ministérios e câmaras municipais (cerca de 32%). Outras profissões que sobressaiem são os funcionários bancários ou de escritório (15%) e os das forças armadas e policiais.
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Com a variedade de habitantes que o bairro tinha, foi possível um contacto pessoal entre pessoas com diferentes empregos (desde um militar, a um comerciante ou da construção civil). Esta variedade de residentes e a situação do bairro fez com que houvesse uma partilha de conhecimentos, de entreajuda entre vizinhos. “Houve uma troca de conhecimentos, desde o tratamento dos quintais às pinturas das casas (…). As pessoas não se conheciam, vieram dos mais diferentes sítios, mas estabeleceu-se aqui uma comunidade” (Entrevista Sr. Fernando Perfeito, Maio 2012)
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4.2| Arquitectura e Sóciourbanismo
No Bairro da Encarnação, na Rua dos Eucaliptos, está presente um Geomonumento2 (representado na carta de ordenamento do PDM em vigor), um Grés de Grilos do Miocénico médio. 
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A fotografia aérea mostra uma rua, escolhida ao acaso, no Bairro da Encarnação. Notam-se casas com áreas diferentes na mesma rua, algumas com anexos, outras com áreas menores, o que dá a entender que poderão manter a área de implantação original. As imagens retiradas do site da câmara mostram que as áreas sofreram alterações, aumentos de áreas e é possível observar os anexos nos logradouros.
Ainda que não se tenha tido acesso à informação completa de compromissos urbanísticos da área, por datas, o PDM em vigor refere os compromissos à data de Setembro de 2010. Apenas para ter uma noção da sua importância foram registados 21 pedidos de construções e 23 ampliações. Estes valores área inferior a 50 m2 8% área entre 50m2 e 100m2 35% área entre 100m2 e 200m2 44% área superior a 200m2 13% mostram bem o aumento do ritmo de solicitações já que até essa data apenas cerca de 40 proprietários quiseram alterar de alguma forma as suas habitações.
informações fidedignas destes resultados.
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De forma a entender melhor as alterações registadas para o Bairro da Encarnação procedeu-se ao levantamento de 4 áreas distintas - 
Imagem 12 – Limite das 4 zonas de levantamento
Das 4 zonas, chegou-se à conclusão que a zona que tem o mercado (Zona 1 do levantamento) e que tem os edifícios com comércio e habitação, é a que está em piores condições relativamente ao edificado.
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No caso do levantamento, nas 4 zonas foram encontradas 7 moradias devolutas (habitações vazias e em estado de alguma degradação).
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De alguma forma pode-se considerar que houve evolução dos residentes no Bairro da Encarnação.............................................................................................
Comparativamente ao preço médio por m2 de venda de moradias em Lisboa, observa-se que nesta zona a média por área de construção situa-se nos 4700€/ m2 e em Lisboa 2072€/ m2 ................................................................................................
A média do Bairro da Encarnação situa-se claramente acima da média da cidade, acima do dobro. 
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Em termos de equipamentos colectivos, o bairro tem uma igreja na zona central e em cada lateral um mercado municipal. À volta dos mercados existe os edifícios mistos de habitação e comércio para complementar os serviços.
No início de vida do bairro os equipamentos projectados não estavam completos e com o passar do tempo alguns foram alterados (como por exemplo um grupo de escolas primárias e outro de assistência social com biblioteca, um anfiteatro descoberto junto ao quartel dos bombeiros) a Igreja foi construída onde estaria prevista uma fonte decorativa, no entanto outros acabaram por aparecer no bairro, como por exemplo o centro de saúde e o ADCEO (Associação Desportiva e Cultural da Encarnação e Olivais).
Estariam previstos outros equipamentos no caso de aumento do bairro, e inclusive um aumento do bairro para a zona Oeste. No local onde se situa o ADCEO e parte da Quinta do Morgado estaria projectado, a pedido da Câmara Municipal de Lisboa, um parque de desportos (que incluiria uma piscina coberta e uma ao ar livre, um campo de futebol, um ginásio, uma pista de patinagem e um parque infantil). Hoje em dia, o ADCEO, tem alguns equipamentos desportivos, como um ginásio e campo de futebol, que completa a falta de equipamentos desportivos na área.
Imagem 16 – Conjunto de fotografias de equipamentos e comércio no Bairro da Encarnação
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Relativamente à população residente ................. em 1991 existiam 3308 residentes, 2717 indivíduos residentes em 2001 e em 2011 foram contabilizados 2625 residentes. ......a população residente idosa, com idade superior a 65 anos, que no caso do Bairro da Encarnação corresponde a cerca de 26% da população residente total em 1991 e 2001, e em 2011 cerca de 27%.
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Foi realizado online um inquérito aos residentes do Bairro da Encarnação, através da sua publicação em redes sociais e blogues.
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Relativamente às habilitações literárias pode-se verificar que cerca de 20% dos residentes estão a frequentar o ensino secundário ou o ensino superior, licenciados cerca de 18% e com um mestrado ou doutoramento quase 10%. Isto mostra que a maioria tem o ensino obrigatório e uma grande percentagem tem um curso superior (cerca de 28%, .........................................................................................
 nestas respostas livres pode-se verificar alguma consistência nas respostas, 4 responderam que queriam “voltar para o bairro onde cresci”,.............................. 
“Há muitos que cresceram no bairro, que saíram e querem voltar. Alguns que venderam as casas há uns anos esperam agora ter a capacidade monetária para o fazerem (comprar uma casa no bairro)” (Entrevista Sr. Fernando Perfeito, Maio 2012).
“Morar no Bairro da Encarnação” é apetecível, mesmo tendo perdido essas características de segurança, fraternidade” (Entrevista Sr. Fernando Perfeito, Maio 2012).
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“A falta de comércio de proximidade é em parte culpa dos moradores, que deixaram de consumir no bairro e optaram pelas grandes superficies “ (Entrevista Sr. Fernando Perfeito, Maio 2012). Também o presidente da Junta de Freguesia concorda que esses estabelecimentos tendem a desaparecer
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Encontra-se no Bairro da Encarnação espaços verdes degradados, com falta de cuidados e em entrevista com o Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais   (falta de manutenção dos espaços verdes, repavimentação do bairro, estacionamento caótico feito muitas vezes em cima do passeio e o mau estado dos passeios resultante desse estacionamento).
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 Após a análise à evolução e ao que o bairro é hoje em dia observa-se que houve um aumento do nível social dos residentes. Inicialmente, a maioria dos residentes a quem foi atribuída casa de renda social eram funcionários públicos, profissionais de actividades bancárias e das forças armadas/ policias.
Através do inquérito feito a residentes, verificou-se que a maioria pertence agora a quadros superiores da administração pública ou empresas, e a técnicos profissionais de nível intermédio, o que denota um nível profissional elevado. 
 Ao “deambular” pelo bairro apercebe-se que este não parou no tempo: houve moradias que foram remodeladas e outras construídas de raiz com aumento de áreas, anexos, piscinas. Percebe-se o que é a propriedade de cada um, através de moradias distintas das moradias vizinhas, de fecho quase total da propriedade através de portões, espaços com individualidade de cada um dos seus proprietários. 
Inicialmente moradias de renda social, casas atribuídas segundo composição do agregado familiar e seu rendimento, hoje em dia são casas com valor de venda acima da média da cidade de Lisboa.
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 É um bairro de dualidades, casas em degradação que coexistem com casas construídas de raíz com aumento de áreas, com garagem  que atrai população pelas condições. População envelhecida , residentes novos que nunca tinham residido na zona e antigos moradores que decidiram voltar. Visto como uma pequena cidade dentro de Lisboa, muitos que aí residem há pouco tempo ou desde sempre têm uma visão própria e semelhante entre eles................, percebe-se que existe uma visão bairrista entre quase todos, falam mais no bairro que na casa em si, 
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Na entrevista ao presidente da Junta de Freguesia, este considerou como pontos fortes/ positivos a qualidade da construção, a vizinhança do bairro, e “urbanisticamente um bairro bem conseguido”. Apenas considerou como ponto fraco o estacionamento (caótico). Também na entrevista com o Sr. Fernando Perfeito, comerciante no Bairro da Encarnação, considera existir uma “vivência de muita proximidade, solidariedade entre os habitantes”. 
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 É esta percepção que se tem, um bairro calmo dentro da cidade, com condições em termos de vizinhança como poucos sítios, em que os residentes são considerados como vizinhos, amigos, fazendo parte de uma comunidade. No entanto, existe uma dualidade, em que se verifica pelos muros altos de algumas casas (que na sua maioria são moradias novas, um pouco descontextualizadas com o bairro), e que parece que os residentes moram no seu próprio mundo refugiados do mundo cá fora. 
É nesta vivência do Bairro da Encarnação que encontramos uma diversidade de indivíduos e as suas famílias, e num bairro com mais de 65 anos de história encontram-se muitas pessoas que pretendem voltar às suas origens, porque consideram o Bairro da Encarnação como a sua origem. Jovens que saíram de casa dos pais para viverem na periferia (porque tinham casas mais baratas e com melhores áreas) e ponderaram numa altura da sua vida o que traria satisfação residencial para a sua família. E encontramos quem tenha saído do bairro por diversos motivos e que ainda volta uma vez por ano para reencontrar antigos moradores e ainda sentir essa vivência, esse simbolismo bairrista. Todos os anos antigos moradores reencontram-se para um almoço de convívio, vindo do Norte e do Sul de Portugal onde residem actualmente para relembrar velhos tempos e acima de tudo para celebrar o bairro que ainda existe.

...............................................ASPAS



ESTA É MAIS UMA PROVA PORQUE TEMOS
 MUITO ORGULHO NO BAIRRO QUE 
             AJUDAMOS A CRIAR 










03/09/2014

E ESTA ???????..................!!!!!!!!!!!

 
 
 
 
MAIS PRÓPRIAMENTE NO BAIRRO DA ENCARNAÇÃO
a notícia confirma-se........Ele foi à ADCEO.
mas todas as notícias, podem ser entendidas à medida do leitor. Ora este "Jesus" não é aquele que muitos crentes pensavam!!! O "Jesus" que foi à ADCEO foi o que fez o milagre do Benfica ter sido campeão a época passada, conforme prova a imagem abaixo:
 

Conforme informámos em folha anterior, iniciou-se em Portugal uma nova modalidade desportiva.
O Local escolhido para divulgação da mesma foi a ADCEO no nosso Bairro (fusão do CRPnº5 e C.A.R.E.)
Não há dúvida que os pioneiros desta modalidade estão bastante empenhados no êxito, e de facto figuras de topo do Futebol estão a ajudar com a sua presença. Desta vez foi o atual  treinador do S.L.B., e provavelmente outras figuras se seguirão, para encorajar os jovens que se apresentam na foto acima, e talvez um dia, um deles, num eventual Blogue da época, recordará aos mais idosos, e ensinará aos mais jovens, como nasceu o Padbol em Portugal, tal como na "Folha" anterior de título "Sempre mais à frente....", foram recordados os primeiros passos do atual Futsal.
 
MAIS UMA VEZ BOA SORTE AO PADBOL