05/06/2018

A IGREJA DE SANTO EUGÉNIO , fez anos

















"FOI SOLENEMENTE INAUGURADA A IGREJA DE SANTO EUGÉNIO"





Este foi o destaque que o Diário de Lisboa de 2 de Junho de 1951, fez sobre o evento!


Várias vezes já neste te Blogue se fez referência à Igreja do Bairro da Encarnação, quer em actos religiosos, ou relacionada com a construção do Bairro, e também noticias de jornal ou mesmo fotos relativamente à inauguração.


Esta passagem do conceituado D.L. apesar de ser "mais uma noticia" sobre o mesmo assunto, tem algo de novo, pois de uma forma e estilo muito curioso, descreve com grande pormenor tudo o que se passou nesse dia.


A descoberta desta preciosidade, deve-se a um nosso amigo, que faz da "pesquisa" a ocupação dos seus tempos livres, e que em boa hora encaminhou a sua "descoberta" para outro colecionador de "noticias", que é o nosso amigo Fernando Hipólito, conforme passagem abaixo .










"Olá Amigo
Aqui vai mais uma para poderes continuar a divulga com os amigos os Olivais e o Bairro de Encarnação.
Existe agora um arquivo digital dos Diários de Lisboa desde 1921 a 1990, o DL foi sempre o meu jornal de referência.é só ir ao google e pesquisar o exemplar do dia e ano, depois é o prazer de ver jornalismo  do melhor, comparado com a porcaria que estes putos fazem agora é comparar a àgua com o vinho.
Escolhi 3 temas:
1 - ......................................................
2 - Reportagem da inauguração da igreja de Santo Eugénio.
3 - ..............................
Um Abraço
Z."
"AMIGO.
MAIS UMA VEZ TEMOS HISTÓRIA ATRAVÉS DE UM AMIGO,QUE FOI BUSCAR INFORMAÇÃO AO DIÁRIO DE LISBOA. HOJE PODES LER SOBRE A INAUGURAÇÃO
DA IGREJA DE SANTO EUGÉNIO.
ABRAÇO.
HIPÓLITO"







AGUARDAMOS MAIS NOTICIAS DO NOSSO TEMPO.


  

7 comentários:

  1. Mais um momento para recordar a minha infância, obrigado. Nasci em 1951, e frequentei imenso a única igreja do Bairro da Encarnação, rodeada na altura por quintas. Na rua da padaria, ao pé da companhia dos telefones, na Rua Circular Sul, não muito longe da velha azinhaga, morava eu. A poucos metros da igreja existia, aquela que seria a minha primeira escola primária. Se não me engano, recordo-me que parte do teto da igreja era em madeira.
    Aqui, frequentei a catequese e fiz a minha primeira comunhão. Não sei se vou cometer um grande erro, mas segundo uns apontamentos meus, o primeiro Prior da Paróquia do Bairro da Encarnação, teria sido um padre de nome Armindo dos Santos Duarte. A poucos metros nasceria o grande mercado da Encarnação. Que saudades, obrigado por me trazerem estas memórias, porque onde surgiria este mercado, existia um terreno onde a miudagem jogava para além de outras coisas ao “berlinde”.

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  2. Muito interessante. Não fazia ideia de quando tinha sido inaugurada. Eu só fui viver para os Olivais em 1964. Lembro bem as "futeboladas" que fazíamos nos relvados adjacentes à Igreja, enquanto decorria a missa a que era suposto assistir!!!

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    1. cOM QUE ENTÃO FUTEBOLADAS, HEM ????? E OS OUTROS LÁ DENTRO A CUIDAR DO ESPIRITO !!!!

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  3. Conforme diz o Vasco,muito se disse sobre a Igreja de Santo Eugénio,onde muitos do Bairro casaram,(eu,também),foram escuteiros,comunhão solene,muitas actividades se fizeram ao longo das nossas vidas.O Pároco mais conhecido foi o de seu nome Armindo,que teve tanta importância no Bairro,como em Moscavide,cuja população colocou junto à Igreja,um busto,em sua homenagem.
    Dirijo-me ao Francisco Baudouin. Também morei,(desde 1955),na Rua J lote 60,depois Circular Sul 6-B. Nasci em 1947. como não me lembro de ti,diz-me:
    - Quanto tempo lá moraste ?
    - Quem eram os teus amigos ?
    - Tens fotos da Escola ?
    Tudo isto para ver se existe algo que me faça lembrar de ti,embora reconheça que
    na Instrução Primária,4 anos é uma diferença considerável.
    Cumprimentos.
    Fernando Hipólito

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  4. Para o amigo Fernando Hipólito

    Peço desculpa de só agora lhe responder às suas questões. Vamos lá puxar pela cabeça !!!
    Do que me lembro, devo ter morado lá uns quinze anos.
    O prédio onde morei, ficava em frente a uma azinhaga velha que ia dar a uma fábrica de curtumes ou algo parecido. Aquilo era dois prédios pegados tipo germinados, por baixo a entrada tinha umas arcadas. Para a casa de cima tinha umas escadas de lado. Eu morava no do lado direito, no lado esquerdo morava um sujeito que trabalhou num Hospital dos Capuchos no RX chamava-se Pinto, tinha um casal de filhos que ele era o To Mané.
    Os meus amigos, era o meu vizinho To Mané, era o Pedro filho do carteiro que morava perto de mim, era o alemão que tinha uma “Solex” uma bicicleta com motor à frente que de vez em quando organizava uma voltas desde o Café Modesto (bilhares), passava pela rua onde havia a farmácia “Zira”, depois passava pela leitaria que existia antes de uma oficina de automóveis. Depois passava pela rua onde havia do lado direito, uma escadaria, onde havia á esquina uma papelaria, e do outro lado um sapateiro, à esquina dessa rua havia uma drogaria. Aí virava-se à esquerda para o lado da padaria, da companhia dos telefones, da colectividade (no Verão havia filmes ao ar livre) mais á frente do lado esquerdo existia uma barbearia (salvo erro) uma taberna e uma casa de bicicletas. A minha casa ficava nos prédios a seguir. Na esquina da minha rua havia uma drogaria, nas traseiras da minha casa, já do lado do que havia de ser o Mercado Sul, havia uma loja de roupas.
    Ainda sobre os amigos eles eram muitos, a memória é que não ajuda. O que mais gostávamos de fazer, era descer aquela escadaria grande que passou a dar para a piscina, nós descíamos essa escadaria, com uma tábua.
    Na rua que vai do Mercado Sul para a igreja, do lado direito da Rua dos Logistas, numas casas baixinhas morava lá o Rui Águas, um dos que jogava à bola junto à igreja.
    Sobre as fotos da escola não tenho nada, só me lembro de ao lado ter-mos a escola das meninas, do outro lado da rua de vez em quando havia por ali um Carrossel. Eu tinha no bairro uma explicadora, que veio mais tarde a ser dona do colégio João XXI, que tinha umas carrinhas amarelas.
    Como quase todos os “putos” tínhamos uma alcunha, a minha era “o coradinho”. Eu ainda estive a ver pelo mapa, mas está tudo mudado, falta muita coisa assinalada.
    Espero ter ajudado na sua curiosidade.
    Um abraço

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  5. Amigo Hipólito

    Estava a jantar, e lembrei-me de um caso curioso.
    Todos os dias, passavam por cima da nossa chaminé da casa, quase todos os aviões que aterravam no aeroporto. Em grande parte por causa desse incómodo que já cansava, mudamos de casa. Depois de ter estado na Marinha de Guerra onde tirei um curso, fui trabalhar, para o Aeroporto, onde estive quarenta e tal anos, com o bairro ali tão perto.

    Cumprimentos

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